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Verão

Especial

Moradores da zona Sul de Porto Alegre ainda estão preocupados com uma possível alta do Guaíba

Nesta quinta-feira o nível do Guaíba marcou 2,97 metros, após atingir 3,46 metros na terça-feira.

A força das águas do Guaíba ainda atingiam a orla da zona Sul, em Porto Alegre | Foto: Maria Eduarda Fortes

Mesmo com a manhã ensolarada desta quinta-feira, os praticantes de exercícios na Orla da zona Sul de Porto Alegre ainda presenciaram o alto nível das as águas do Guaíba e aguardam que ele recue ainda mais. Houve um recuo do nível do Guaíba para 2,97 metros – após atingir 3,46 metros na terça-feira - mas a força das águas ainda atinge alguns pontos da avenida Beira Rio e outras vias do bairro. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a rua Jacipuia com a avenida Guaíba foi totalmente bloqueada pois ainda apresentava acúmulo de água.

Carmem Leite é moradora há quatro décadas no bairro e afirmou que mesmo com as cheias recorrentes ela não abre mão de morar no local. “Claro que preocupa quando enche, mas graças a Deus, desta vez e da outra, nós aqui ficamos bem. Não levantamos nada desta vez. Foi mais tranquilo”, conta se referindo a enchente de setembro, quando a água chegou até a porta da sua casa e a família foi obrigada a levantar alguns móveis.

"Morar de frente para o rio é maravilhoso, é como viver no interior. Saio todas as manhãs para caminhar é um hábito maravilhoso”, declarou.

Carmem e o esposo Jorge Leite são pais de Cláudio, que foi flagrado pelo Correio do Povo, na manhã da quarta-feira, na esquina das avenidas Guaíba e Guarujá, usando uma prancha de Stand up Paddle para se deslocar entre duas vias.

Ela contou que seu filho tinha uma reunião de trabalho e pegou a prancha para poder conferir o nível da água e ver se conseguiria sair de casa de carro.

No bairro Lami, a situação ainda não é de tranquilidade. Roselaine Marques mora há 12 anos na avenida Beira Rio do bairro Lami e contou que somente o fundo da sua casa está com água, consequência da “cheia da reserva ecológica do Lami”.

Roselaine revelou que ainda tem receio que o volume de água aumente e as consequências sejam parecidas com o que ocorreu em setembro, quando a água entrou pela frente e fundos da casa. “Em setembro foi muito difícil, eu com criança pequena, tentando tirar o barro”, lembrou.

Paula Maia