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Verão

Especial

Moradores protestam novamente em Porto Alegre pelo retorno da energia elétrica

No Rubem Berta, eles afirmam que há pessoas doentes que não conseguem manter medicamentos refrigerados

| Foto: Guilherme Almeida

Moradores das comunidades Timbaúva I, II e III, além do Recanto do Sabiá, no bairro Rubem Berta, na zona norte de Porto Alegre, realizaram um protesto nesta sexta-feira na rua Adelino Ferreira Jardim, uma das principais da região, pedindo o retorno imediato da energia elétrica por parte da CEEE Grupo Equatorial. Acompanhados pela Brigada Militar (BM), eles alegam descaso da distribuidora de energia e comentam que quem mais sofre são crianças, idosos e ainda pessoas doentes que, em razão da queda de luz, não conseguem manter medicamentos refrigerados. Os protestos também ocorreram na avenida Princesa Isabel, bairro Santana, e rua Botafogo, no Menino Deus.

A CEEE não dá nenhum retorno para nós. Entramos em contato via redes sociais e nada. Inclusive o posto de saúde Timbaúva está fechado, com as vacinas todas estragando, e isto é revoltante. Precisamos que nossos governantes deem uma posição, porque isto é desumano”, desabafou a vice-presidente da Associação Amigos e Moradores do Timbaúva, a autônoma Maria Madeira. Na maior parte do tempo, eles se dirigiam para a via quando não havia trânsito e saíam dela no momento da aproximação de veículos, como ônibus.

Conforme os moradores, estima-se que cerca de mil famílias estavam diretamente afetadas, o que ampliou a indignação. O problema era restrito à energia elétrica, já que havia água. “A gente sabe que o prefeito está tentando fazer a parte dele, cobrando a Equatorial, como estamos vendo nos noticiários. Só que nem ele está conseguindo. A gente tem que fazer nosso papel e não podemos mais deixar do jeito que está, porque, na hora de vir a conta, ela vem, e não podemos deixar de pagar, se não cortam”, disse o presidente da Associação Comunitária Amigos do Recanto do Sabiá, Paulo Sérgio de Moraes Monteiro.

Entre os relatos dos moradores, estão o de que pessoas idosas não conseguem tomar insulina para diabetes, nebulização e outros remédios controlados. Eles são os mesmos que haviam feito um protesto anterior na avenida Baltazar de Oliveira Garcia, uma das principais da zona Norte, cobrando soluções da companhia. O carregamento dos telefones celulares e outros aparelhos era feito em um colégio da rede Marista na região, que ainda tinha energia elétrica.

Procurada para comentar sobre a situação da unidade Timbaúva, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) negou que o local está com problemas nas vacinas, e informou que há um fluxo “bem definido” para que nada seja descartado. Devido à falta de luz, o posto de saúde local está também sem Internet, o que impossibilita o acesso aos prontuários digitais dos pacientes. Por isso, a unidade está aberta, porém atendendo com restrições.

Felipe Faleiro