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MP entrega 88 celulares destinados a estudantes carentes de escola de Bento Gonçalves

Aparelhos foram apreendidos em processos e inquéritos policiais

Entrega foi realizado na manhã desta sexta no Colégio Estadual Dona Isabel | Foto: Marcelo Kervalt / MPRS / CP

O Ministério Público de Bento Gonçalves, por meio dos promotores de Justiça Criminal, entregou à direção do Colégio Estadual Dona Isabel 88 celulares que irão auxiliar no aprendizado de estudantes em situação de vulnerabilidade. Outros 12 smartphones serão entregues posteriormente a alunos de instituição a ser selecionada. Todos os aparelhos foram apreendidos em processos e inquéritos policiais, sendo alguns destes recuperados após terem sido arremessados para o interior da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves.

No ato de entrega, realizado na manhã desta sexta-feira, 20 de novembro, a promotora Carmem Lucia Garcia lembrou que o Projeto Alquimia II, criado pela Promotoria de Osório e adotado agora em Bento Gonçalves, está se difundindo por todo Estado e se tornou uma importante ferramenta de aprendizado durante a pandemia.

“Proporciona inclusão digital a inúmeros alunos que estavam sem condições de acessar as atividades domiciliares em virtude da vulnerabilidade social. Esse é um momento de incertezas, em que muitas crianças e adolescentes não podem frequentar a escola. Com os celulares, poderão dar seguimento ao aprendizado que lhes é assegurado pela Constituição”, pontuou.

O Colégio Dona Isabel fica na Rua Padre Raul Accorsi, 300, bairro Universitário, e atende cerca de 700 alunos dos ensinos Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A diretora Silvania Luiza Chiarello comentou que os estudantes beneficiados foram criteriosamente escolhidos. “São famílias com três, quatro, cinco filhos que não têm celular em casa ou que têm apenas um para todos”, explicou.

Para tornar o Alquimia II realidade em Bento Gonçalves, o Ministério Público local buscou parcerias, apresentou o projeto ao Poder Judiciário e solicitou a este a destinação dos aparelhos ao projeto. A Polícia Civil verificou os inquéritos com celulares apreendidos e agilizou a conclusão das investigações. 

O Conselho da Comunidade na Execução Penal orçou o custo para formatação e preparação dos smartphones para uso, conseguindo com a empresa Celular Express o valor unitário de restauração de R$ 20. O Consepro se prontificou a doar 60 chips. Os outros 40 foram adquiridos por R$ 7 cada. O Poder ao Judiciário destinou a verba das penas alternativas para custeio da formatação dos aparelhos celulares e compra dos 40 chips.

Celso Sgorla