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Verão

Especial

Obras de creches em Farroupilha estão paradas

Previsão era de que as estruturas fossem entregues em 2015

Para a estrutura no bairro Belvedere, não há perspectiva de conclusão | Foto: Celso Sgorla / Especial / CP
As obras de duas escolas em Farroupilha, que tiveram sua construção iniciada em 2014 por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), do Ministério da Educação, estão inacabadas. A previsão era de que as estruturas fossem entregues em 2015.
Uma delas, no bairro Belvedere, com 781 metros quadrados de área construída e que atenderia 60 crianças de até 3 anos em turno integral ou 120 em meio turno, está com parte da estrutura erguida.

A outra, no bairro Monte Pasqual, que teria 1.323 metros quadrados e poderia receber 120 alunos em tempo integral ou 240 em meio turno, na mesma faixa etária, tem apenas o alicerce pronto. Para a primeira obra, o Ministério da Educação liberou R$ 806 mil. Já para a segunda, o valor previsto era de R$ 1.521.353,78, liberados a partir do andamento dos trabalhos. O município atende hoje 1.240 crianças na educação infantil etapa creche e, conforme o Executivo municipal, existem cerca de 200 na fila espera.

A secretária municipal da Educação, Elaine Giuliatto, informou que em audiência de conciliação com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a empresa que era responsável pela construção das creches ficou acertado que a do Monte Pasqual poderá ser concluída pelo município, mudando a forma de construção inicial, na qual seriam usadas chapas prontas feitas de fibra de vidro e gesso acartonado, para uma edificação tradicional. O município já apresentou projeto e aguarda a aprovação do FNDE para licitar a obra. A secretária informou que uma pequena parte do valor está com a prefeitura e será utilizada na retomada da obra. O restante vai ser custeado pelo município.

Quanto à creche do bairro Belvedere, que está com a construção mais adiantada, inclusive com paredes erguidas, não há perspectivas sobre a conclusão e a questão segue judicializada. “Nós recebemos esses projetos das duas creches com uma expectativa extremamente alta e hoje estamos com esses elefantes brancos, sem ter um destino definitivo para eles”, diz Elaine. A reportagem entrou em contato com um representante da empresa, mas não obteve retorno.

Celso Sgorla