Apesar de não haver previsão de entrega do viaduto por parte da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o MP definiu como data limite o fim de abril. A decisão foi tomada pelo promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, diante de um cronograma apresentado no mês passado pela estatal. Caso não haja o cumprimento, o MP vai ajuizar ação civil pública.
A equipe atual é três vezes maior do que as que atuaram ao longo dos três anos de obra. Os serviços se concentram em quatro frentes principais: finalização do aterro em direção a Santa Maria, colocação da barreira divisória das pistas no tabuleiro do viaduto, drenagem no entorno da obra e término da pavimentação das rótulas sob a estrutura e na frente do posto de combustíveis nas margens da rodovia.
O revestimento asfáltico do aterro do lado do Comando Rodoviário da Brigada Militar começou a ser finalizado ontem. O engenheiro da EGR Luiz Fernando Vanacor destacou que o viaduto é apenas mais um elemento de uma obra ampla, que abrange quatro quilômetros de rodovia duplicados. Conforme ele, 80% dos serviços foram concluídos. O engenheiro disse que, antes, as equipes estiveram distribuídas ao longo dos quatro quilômetros, enquanto, agora, foram redirecionadas à conclusão da estrutura.
Otto Tesche