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Operação Caritas prende suspeito de participar de esquema de corrupção em Canela

Investigado já exerceu cargo junto ao alto escalão da Secretaria do Meio Ambiente do município

Operação prendeu um dos investigados em sua residência, no Vale dos Sinos | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

A Polícia Civil de Canela deflagrou, na manhã desta sexta-feira, uma nova fase da Operação Caritas, que investiga um esquema de corrupção diversas em parte do poder público do município. Um dos suspeitos foi detido em sua residência, localizada em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos.

O diretor da Delegacia Regional de Gramado que supervisionou a operação policial, delegado Heliomar Franco, informou que o investigado teve sua prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário a pedido da Polícia Civil de Canela, em decorrência do inquérito policial que apura crimes praticados no âmbito da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. O suspeito já havia sido preso anteriormente na 8ª fase da Operação Caritas, realizada em maio deste ano. Desta vez, sua prisão foi decretada para a garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal.

A autoridade policial informou que, por seu comportamento, o investigado estaria atrapalhando o inquérito, ainda em andamento, realizando a intimidação de testemunhas e forjando fatos. Ainda segundo as investigações, uma ocorrência policial teria sido registrada contra o suspeito, que já exerceu cargo junto ao alto escalão da Secretaria do Meio Ambiente, referente as supostas intimidações a servidores da pasta. Ainda nesta sexta-feira, o investigado foi encaminhado para o Presídio Estadual de Canela.

Sobre as investigações da Operação Caritas, o delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela, informou que o inquérito policial está em fase de conclusão e deve ser remetido ao Poder Judiciário até o dia 8 de julho, com todos os indiciamentos relativos a 8ª e 9ª fases, que focam na Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Segundo Medeiros, os autos contam com contundentes provas da prática de crimes, inclusive vinculando investigados a empresas privadas que atuaram na cidade em questões relacionadas ao Meio Ambiente.

O advogado do servidor detido, Ricardo Cantergi, informou que ainda não teve acesso às informações do inquérito e só vai se manifestar depois de tomar conhecimento do mesmo.

*Com informações do correspondente Celso Sgorla

Correio do Povo