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Verão

Especial

Paciente se recupera da Covid-19 após 101 dias internado na UTI

Homem recebeu homenagem do corpo de profissionais de saúde do hospital Tacchini ao ser transferido de setor

Paciente foi homenageado após 101 dias na UTI do Hospital Tacchini | Foto: Alexandre Brusa / Divulgação Tacchini

Em 4 de julho, mesmo dia em que completou 61 anos de vida, Alvino Raimundo Borges começava a travar sua luta contra a Covid-19 na UTI do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves. Nesta quarta-feira, depois de 101 dias, ele ganhou um novo aniversário para celebrar: a data em que venceu o coronavírus e recebeu alta da terapia intensiva.

A saída da UTI foi acompanhada de uma homenagem de parte dos profissionais de saúde que estiveram ao lado de Borges durante o período. Com placas que contavam um pouco dos desafios que o paciente precisou vencer, eles ocuparam o corredor para encerrar com palmas o período de tratamento na unidade.

No fim do corredor, esperando na saída, estavam os familiares, que ajudaram a conduzir o paciente até a unidade de internação do Hospital Tacchini, onde ele vai continuar o tratamento. Ainda com dificuldade de falar em função da doença, Borges deixou a cargo do seu filho, Lucas, a frase de despedida da equipe da UTI. “Muito obrigado por tudo que vocês fizeram por meu pai e por nossa família”, resumiu.

Vitória após três meses intubado

Durante o período em que esteve internado na UTI, Borges precisou lutar muito para sobreviver. Com uma série de complicações, incluindo o comprometimento de mais de 50% da capacidade pulmonar, ele contou com o apoio da equipe de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e nutricionistas do Tacchini, além do apoio constante da família por meio das videochamadas.

Além das limitações físicas impostas pela doença, que o fizeram passar 90 dos 101 dias intubado, Borges precisou lutar também contra os efeitos psicológicos causados pelo período prolongado de internação. Por diversas vezes ele manifestava a vontade de desistir e insistia para não realizar os tratamentos fisioterápicos, passando inclusive por crises de pânico durante o período.

Celso Sgorla