Ribeiro disse que, atualmente, existe déficit habitacional de mais de mil casas na na área indígena, onde vivem 7,1 mil índios. Ele informou que a previsão de conclusão dos trabalho é para 18 meses. As casas de alvenaria terão 54 metros quadrados e serão construídas a partir de convênio com a participação do governo federal, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, Caixa Econômica Federal e Governo do Estado. A União garante R$ 28,1 mil por residência e o Estado entra R$ 5 mil por moradia. “Temos uma demanda muito grande de novas casas para os índios caingangues, muitos vivendo em sub-moradias, sem condições de ter uma vida digna”, observa.
Desde 2009 a cooperativa realiza convênios com o governo estadual para a promoção da habitação popular em áreas indígenas. Nos último período, 570 unidades habitacionais foram construídas a partir da parceria entre os governos gaúcho e federal somente na localidade de Terra Indígena da Guarita. O governo do Estado informou que trata com prioridade as políticas públicas de habitação popular, tendo um olhar especial para as áreas indígenas.
Agostinho Piovesan