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Polícia apura suposta fraude contra fundo de servidores de Canoas

A investigação começou a partir de pedido feito pelo Ministério Público E resultou na Operação Corpore Sano

Uma investigação que começou a partir de pedido feito pelo Ministério Público resultou na Operação Corpore Sano, desencadeada ontem pela Polícia Civil para investigar possíveis desvios contra o Fundo de Assistência à Saúde do Servidor Municipal (Fassem) de Canoas. Conforme o titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat), Max Otto Ritter, uma clínica credenciada teria encaminhado pacientes para diversos serviços, entre eles procedimentos estéticos, não cobertos pelo plano. A empresa era especializada em fisioterapia e fonoaudiologia e triplicou o faturamento, em menos de um ano, devido à suposta fraude. 

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Alegre e Canoas. Segundo o delegado Ritter, foram apreendidos prontuários médicos, contratos, requisições médicas na clínica e aparelhos celulares dos investigados. “O órgão público vem colaborando com os trabalhos policiais. Na clínica, estranhamente, não havia todos os prontuários dos pacientes, faltava um bom número. Agora, faremos a análise de tudo o que foi apreendido, oitivas de testemunhas e interrogatórios.” 

A prefeitura, por meio do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (Canoasprev), informou ao Ministério Público (MP), em 2017, sobre suspeitas de irregularidades na prestação de serviços por parte de uma clínica de fisioterapia. O estabelecimento foi credenciado ao Fassem no final de 2016. Ainda segundo o município, assim que foram identificados os indícios de irregularidades, o Canoasprev reteve valores e suspendeu os pagamentos, além de cancelar o contrato e informar o MP da situação. A prefeitura ressalta que a clínica não presta mais serviços ao município desde 2017, quando o contrato foi encerrado. Informa que nenhum servidor do Canoasprev tinha contato com a clínica no encaminhamento dos atendimentos, que eram liberados por meio do portal na Internet. 

Correio do Povo