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Verão

Especial

População da Ilha das Flores reclama de falta de assistência da Defesa Civil em Porto Alegre

Marca do Guaíba continua em queda e atingiu hoje menor nível em mais de 20 dias na Capital

Helena afirma que órgão municipal teria pedido para deixar casa bagunçada em razão das vistorias | Foto: Guilherme Almeida

A marca da régua do Guaíba, no Cais Mauá, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, foi de 1,47 metro na manhã desta quarta-feira, antes da chuva que deve atingir a Capital, e mantendo a tendência de baixa. O índice foi o menor pela medição da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) desde o dia 13 de novembro, e confirmou a saída da cota de cheia no curso d'água, que é de 1,80 metro no local.

No bairro Arquipélago, um dos grandes dramas vividos por moradores da Ilha das Flores é a ausência da Defesa Civil, de acordo com eles. A aposentada Helena Menezes disse que o órgão da Prefeitura passou no local apenas depois da enchente de setembro, e depois esteve em outras casas, mas não na dela. Ela vive sozinha em uma residência simples, em que um trapiche foi construído após este episódio de cheia.

Ao lado, mora a neta, Eula Eduarda Menezes, e a bisneta, de apenas 7 anos. A menina, que está no 1º ano, não consegue ir à escola. “A Defesa Civil pediu para mantermos a casa assim, pois seria feita a vistoria. Isto foi em setembro, e até agora não tivemos retorno. Ligo para lá e simplesmente não me atendem”, comentou ela, se referindo às visitas dos agentes nas ilhas para concessão dos benefícios, como o cartão de auxílio de R$ 3 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, dentro do chamado Programa de Recuperação Emergencial e Auxílio Humanitário. 

Conforme Helena, há mais pessoas nesta situação, fato que motivou novo protesto de mulheres e crianças na noite de terça-feira, na BR 290. Segundo a assessoria de Comunicação da Defesa Civil Municipal, hoje os vistoriadores estiveram na Ilha das Flores, e provavelmente devem fazer uma inspeção na residência da moradora. Quem estiver necessitando de atendimento do tipo deve entrar em contato pelo telefone 156, opção 9, ou buscar o Cras local, e que era incorreta a ligação direta para o órgão.

Felipe Faleiro