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Especial

“Precisamos modificar a maneira de encarar a tecnologia”, afirma especialista

Painel ocorreu nesta quarta-feira durante o South Summit Brazil, no Cais Mauá, em Porto Alegre

Inteligência artificial e computação quântica foram alguns temas abordados durante o painel | Foto: Alina Souza

O avanço das tecnologias de comunicação e os desafios da área da tecnologia da informação foram alguns dos tema abordados no painel “The Future of Telecom and IT Services” desta quarta-feira durante o South Summit Brazil, no Cais Mauá, em Porto Alegre. Diante do avanço em ritmo acelerado do setor, especialistas avaliam que a humanidade experimenta um momento histórico.

Formado em Administração e Análise de Sistemas da Informação, César Balarine Cavalheiro Leite afirma que a inteligência artificial, as novas tecnologias e a computação quântica representam um momento disruptivo. “Enquanto indivíduos precisamos modificar completamente a nossa maneira de encarar a tecnologia. O último grande momento de nova disrupção foi na Segunda Guerra Mundial, para além das suas mazelas, trouxe um avanço tecnológico absurdo”, compara.

Fundador da Processor, empresa que desenvolve, comercializa e implanta serviços e soluções tecnológicas para o mercado corporativo, Leite lembra que houve momentos importantes na história da tecnologia da informação. “Mas nada tão brutalmente impactante para o que está vindo aqui e agora. A maioria dos nossos concorrentes está nascendo nesse momento ou vai nascer nos próximos meses. E as empresas precisam repensar suas formas de se conectar”, observa.

Para o especialista, existem três grandes questões: empoderar pessoas, otimizar processos e inovar relações. “Esse é o foco de cada um que quiser lidar com o que está acontecendo aqui e agora. Estamos falando de uma revolução de produtividade, de performance, mas principalmente da maneira pela qual nos conectamos com essa realidade”, ressalta.

A presidente do Brain/ Algar Telecom, Zaima Milazzo, afirma que o principal dilema do setor de telecomunicação, especialmente das operadoras, é como monetizar os investimentos para atuar no segmento. “As operadoras fazem investimentos nas compras da frequências, investimentos em equipamentos para que o 5G funcione. Então o grande desafio é como monetizar todo esse grande investimento”, destaca.

Ela afirma que o uso da tecnologia 5G, que significa mais banda e maior velocidade de internet, pode representar um diferencial na concorrência. “A empresa pode ofertar para o cliente mais banda para que ele possa usar vídeos em alta qualidade ou ultra HD”, sugere.  A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) também marcou presença no evento.

O presidente do Conselho da ABES, Rodolfo Fücher, destaca que a eletricidade revolucionou o setor das telecomunicações e avalia que a tecnologia 5G representa uma transformação muito maior. Para Mauro Hahn, da WS Work Sistemas, é preciso valorizar os profissionais de TI e adotar políticas de incentivo às empresas para evitar que profissionais do setor optem por trabalhar no Exterior. “É difícil concorrer com salários pagos em dólares”, avalia.

Felipe Samuel