Em 2018, foram encontrados três focos do mosquito Aedes aegypti no município, que é considerado infestado. “A ideia é que o ímã seja utilizado para fixar o controle de visitas das agentes. O que temos visto é que a ficha que deixamos as pessoas acabam perdendo e quando retornamos, dois meses depois, perdemos o histórico e temos que fazer outra”, relata a superintendente da Vigilância em Saúde de Rio Grande, Michele Meneses. Ela relata que, além dos imãs, o programa de prevenção à doença conta com outros tipos de materiais como informativos, folders, palavras-cruzadas esacolas. “Agora estamos tentando inovar para que as medidas de prevenção sejam mais eficazes. Vários municípios já fazem isso”, observa. Ela acredita não ser uma compra absurda, que justifique a polêmica que está ocorrendo. “São 104 mil imóveis cadastrados para visita dos agentes e estamos pedindo 45 mil imãs, o que não chega a metade”, opina.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde justifica a compra alegando que o item será utilizado para a realização de ações relacionadas à prevenção da dengue na cidade. “Os recursos para a aquisição dos imãs são oriundos de verba estadual e só podem ser utilizados para campanhas de prevenção à dengue. Campanhas similares, com os mesmos materiais, já foram realizadas em outras instâncias de governo”, finaliza a nota.
Angélica Silveira