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Prefeitura de Santa Cruz do Sul busca parceria para revitalização da rodoviária

Reforma prevê diversas melhorias que vão desde o piso até a cobertura

Terminal rodoviário foi inaugurado em 1982 e recebe entre 25 e 30 mil passageiros por mês | Foto: Otto Tesche

A prefeitura de Santa Cruz do Sul avalia uma parceria com a iniciativa privada para viabilizar uma revitalização geral na estação rodoviária. A intenção da administração municipal é iniciar o investimento ainda em 2019. A Procuradoria-Geral do Município discute atualmente qual o modelo possível para a execução da obra. A ideia inicial era fazer a obra na forma de uma parceria público-privada (PPP), mas a legislação só permite esse tipo de acordo para projetos acima de R$ 10 milhões, o dobro do previsto para as melhorias na rodoviária. O plano do governo é reforçar a iluminação e mexer na sala de espera e nos banheiros, entre outros ambientes.

A proposta de revitalização também prevê melhorias no piso e na cobertura, do prédio da rodoviária, que hoje está tomada de goteiras. A expectativa é fazer um anúncio oficial a respeito do assunto já nas próximas semanas. A administração municipal também pretende transferir para o complexo a sede da Guarda Municipal, como forma de melhorar o policiamento e para reduzir despesas com aluguel.

O terminal às margens da BR 471 foi inaugurado em 1982 e recebe, por mês, entre 25 e 30 mil passageiros. Nos últimos anos, porém, aumentaram as reclamações em relação à deterioração da infraestrutura do prédio, que em 37 anos nunca passou por uma reforma profunda. Uma das principais queixas é em relação à segurança. Embora haja vigilância terceirizada, são frequentes os relatos de pessoas que encontraram o prédio deserto e praticamente às escuras à noite.

A reforma da estação rodoviária entrou nos planos da prefeitura após a regularização do contrato de manutenção do prédio, no primeiro semestre deste ano. O complexo é mantido pela mesma empresa que detém a concessão junto ao Estado para gerir as linhas de ônibus desde a inauguração. A última licitação ocorreu em 1993 e o contrato venceu em 1999. A partir de então, o convênio passou a ser prorrogado anualmente pela administração municipal, com autorização da Câmara. Em 2014, porém, o contrato deixou de ser renovado porque a situação fiscal da empresa estava irregular.

A prefeitura e a empresa chegaram a um acordo no primeiro semestre deste ano. Pelo novo contrato, o município ficou responsável por parte da área do terminal. Na prática, ficou com a empresa apenas os guichês, escritórios, lancherias e setores de embarque e desembarque. Com isso, o valor do aluguel foi reduzido.

Otto Tesche