Conforme os laudos, os resultados apresentaram alterações acima do normal, como preconizado na Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde, apontando que a água coletada não estava própria para consumo. Foi então feita nova coleta nos mesmos endereços, encaminhada para uma segunda análise. Os novos resultados devem ficar prontos até a próxima semana e serão anexados à ação. O mesmo relatório será encaminhado à Vigilância Ambiental e à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS, que monitora a situação. Desde 18 de dezembro, moradores dos bairros Nova Estância, União, Floresta, Sol Nascente e Loteamento Ilhéus têm observado uma coloração escura e forte odor na água. Segundo o diretor de Operações da Corsan, Eduardo Carvalho, a situação teve início por conta de melhorias na rede de Campo Bom, que abastece também Estância Velha, aliadas à falta de energia que gerou desabastecimento e fez com que alguns materiais da tubulação acabassem passando para a água.
Em nota, a companhia informou que os procedimentos operacionais, além das análises realizadas a cada hora na estação de tratamento, contam com coletas mensais em diferentes pontos da rede de distribuição. A presença de coliformes totais na amostra de água tratada, segundo a Corsan, não atesta que esteja imprópria para consumo. O indicador neste caso é a presença de Escherichia coli, e a análise apresentou resultados negativos para esta bactéria. "Em relação à água distribuída, foram realizadas análises de coliformes totais e Escherichia coli na água tratada pela estação de Campo Bom nos dias 6, 11, 13, 17, 20, 21, 24 e 27 de dezembro de 2018. As amostras apresentaram resultados negativos para ambos os parâmetros." Para monitoramento da qualidade da água, foram feitas, conforme a Corsan, análises na rede de distribuição em 48 pontos no mês de dezembro em Estância Velha. "Nenhuma das amostras analisadas apresentou positividade para coliformes totais ou Escherichia coli”.
Stephany Sander