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PRF do RS quer mudar imagem da polícia de 'violadora dos direitos humanos'

Novo superintendente do órgão, Anderson Nunes dos Santos tomou posse nesta segunda-feira

Natural de Rio Grande, Santos iniciou a carreira na PRF em Santana do Livramento | Foto: Guilherme Almeida

O novo superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio Grande do Sul, Anderson Nunes dos Santos, afirmou nesta segunda-feira que um dos seus desafios à frente da instituição é retirar a mácula da PRF de “polícia violadora dos direitos humanos”. A declaração foi dada em entrevista coletiva antes da sua cerimônia de posse, na sede do Ministério Público estadual, em Porto Alegre. Ele assume no lugar de Robson de Oliveira Souza.

Entre as primeiras ações para reforçar a atuação da instituição junto à sociedade, ele afirmou que a PRF foi convidada a integrar a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. “Nosso principal desafio, e já tivemos algumas vitórias, é colaborar com o governo federal, com a direção-geral, e tirar essa mácula que ficou da PRF de uma polícia violadora de direitos humanos”, destacou.  

Ao destacar o trabalho da PRF, Santos lembrou da operação desencadeada pela corporação em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego e a Polícia Federal para combater o trabalho análogo à escravidão na região de Bento Gonçalves, em 23 de fevereiro, quando 206 homens foram flagrados em condições degradantes. Naquele caso demonstramos que somos polícia cidadã e que se importa com as pessoas”, salientou. 

Com a tarefa de coordenar o trabalho de fiscalização de uma malha rodoviária de 6 mil quilômetros no Estado, Santos sustentou que a PRF é referência de atuação técnica, profissional e respeitadora dos direitos humanos. “Lutamos incansavelmente pela segurança dos cidadãos sem fazer distinção de gênero, condição social ou qualquer característica pessoal”, garantiu. 

Natural de Rio Grande, iniciou a carreira na PRF em Santana do Livramento. Antes de passar no concurso para policial rodoviário federal, Santos recordou das dificuldades financeiras que enfrentou durante a trajetória até o ingresso na PRF. “Quando saí dos fuzileiros navais, fui vender coxinha de galinha. Não tinha dinheiro para me sustentar. E entrei na Universidade de Rio Grande (FURG) na faculdade de Direito”, completou.

Ao dar posse ao novo superintendente, o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, afirmou que não é possível informar o número de policiais aprovados em concurso que deve reforçar o efetivo no Estado. Cerca de 1,4 mil candidatos foram aprovados em todo país. “A normativa de distribuição de efetivo e de viaturas está passando por revisão pela área jurídica para que a gente consiga critérios mais objetivos e atenda de forma mais eficiente a necessidade do serviço”, afirmou.

Felipe Samuel