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Profissionais da enfermagem dos hospitais de Canoas entram em estado de greve

Trabalhadores reivindicam pagamento do piso da enfermagem

A decisão foi definida pela maioria em assembleia realizada às 15 horas no Sindicato dos Metalúrgicos juntamente com a diretoria do Sindisaúde | Foto: Júlio Câmara/ Sindisaúde RS/ Divulgação/ Correio do Povo

Profissionais da enfermagem que atuam nos hospitais Universitário (HU), Hospital de Pronto-Socorro (HPS) e Nossa Senhora das Graças, em Canoas, aprovaram nesta terça-feira entrar em estado de greve enquanto aguardam por uma solução para o pagamento do piso da enfermagem. A decisão foi definida pela maioria em assembleia realizada às 15h no Sindicato dos Metalúrgicos juntamente com a diretoria do Sindisaúde.

De acordo com o Sindicato, nos próximos dias, os trabalhadores devem retomar a pauta de discussão para decidir o que será feito, mantendo aberta a possibilidade de deflagração de greve. 

O secretário da Saúde do Município de Canoas, Felipe Martini, informou que está em construção um projeto de lei que autorize o município a fazer os repasses para as instituições de saúde. “Também estamos construindo com o Ministério da Saúde as alternativas para diminuir as inconsistências das informações. Ou seja, funcionários das instituições dos nossos hospitais que aparecem como servidores destes hospitais e não são mais. Existem inconsistências. O valor não bate. Cerca de 80% do recurso que veio para contemplar o piso da enfermagem foi para o Hospital Nossa Senhora das Graças e a gente sabe que 80% destes profissionais não estão lá. Muito pelo contrário. A grande maioria está no HU, que tem um quadro funcional muito maior.” 

Segundo Martini, já existe em torno de R$ 7 milhões depositados em conta específica para repassar os valores aos profissionais da enfermagem. “O recurso está assegurado. O que nós temos que ajustar é a lei que autoriza para que a gente faça o repasse de forma segura e também que as instituições apresentem o quadro de funcionários de forma precisa”, conclui Martini. 

Fernanda Bassôa