Está acontecendo em Canguçu, no sul do Estado, uma edição piloto do projeto Bombeiro Mirim. A ação de educação preventiva é desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul (CBMRS), com o intuito de transmitir e difundir conhecimento e informações que possam melhorar a percepção dos riscos e a prevenção de incêndios e acidentes.
O Pelotão de bombeiros da cidade iniciou suas atividades há cinco meses, mas já demonstram preocupação com os jovens da cidade. Por ser piloto, inicialmente estão sendo atendidos 30 crianças entre 10 e 12 anos, alunos da escola Geraldo Antônio Telesca, uma escola próxima do Corpo de Bombeiros.
O projeto possui uma proposta pedagógica em torno de 40 horas-aula, que está sendo desenvolvida em 10 encontros, que acontecem nas quintas-feiras à tarde e sábados pela manhã. Os alunos diariamente recebem instruções de civismo e ordem unida, uma das bases curriculares do projeto, mas ao longo dos encontros possuem uma grade curricular que valoriza os temas relacionados à atividade de bombeiro, principalmente em relação a prevenção de incêndio e a preparação para agir em caso emergências.
Ao longo das semanas aprenderam sobre assuntos como primeiros socorros, segurança no trânsito, dentre outras instruções. O Projeto Bombeiro Mirim apresenta-se como alternativa de inclusão e integração social dos jovens, tornando-os multiplicadores da ideia de percepção de riscos e segurança contra incêndio, afastando–os dos meios violentos da sociedade e do convívio com as drogas.
Desta forma, destaca-se como programa social voltado para o resgate da cidadania de nossos jovens dando-lhes a oportunidade de visão crítica e consciente da sociedade, além de voz ativa em seu meio, bem como a integração da Corporação com a comunidade em geral.
O curso termina no próximo dia 25. Após a formatura os bombeiros terão uma agenda, com eventos mensais com o envolvimento da Prefeitura . “Mesmo tendo me mudado para a Serra, não gostaria de ir embora de Canguçu sem plantar esta semente de educação preventiva na cidade e nada melhor e mais impactante do que fazer isto por meio das crianças”, justifica a coordenadora do projeto dos bombeiros mirim há seis anos, Thaiane Schneider.
Angélica Silveira