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Verão

Especial

Projeto de saneamento é apresentado em audiência pública em Canoas

Obra será implantado em nove municípios da Região Metropolitana

Apresentação da explanação da modelagem aconteceu no auditório 14-A da Ulbra, em Canoas | Foto: Fernanda Bassôa / Especial / CP
A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) apresentou nesta segunda-feira, em audiência pública, o Projeto da Parceria Público-Privada (PPP) voltado ao tratamento de esgoto que será implantado em nove municípios da Região Metropolitana – Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Eldorado do Sul, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão.  A explanação da modelagem, principais características e dos benefícios da PPP para a comunidade aconteceu no auditório 14-A da Ulbra, em Canoas.

O Diretor-Presidente da Companhia, Flávio Ferreira Presser, explicou que o projeto vem sendo discutido desde 2011 e que pelo menos oito empresas já demonstraram interesses em participar da parceria. “A Região Metropolitana foi escolhida porque é onde há maior concentração populacional, 1,5 milhões de pessoas, e onde estão dois dos rios mais poluídos. O Rio dos Sinos e o Gravataí”, disse.

Segundo ele, não trata-se de privatização, e sim “de integrar recursos privados para melhorar o que é público.” Presser enfatizou que entre os benefícios estão a geração de renda e emprego, além da valorização dos imóveis. “Serão criados 32,5 mil empregos diretos e induzidos. É o nosso compromisso com a sociedade para o desenvolvimento e qualidade de vida.”

O prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier, que fazia parte da mesa, ressaltou a importância da inserção de recursos privados para universalização dos serviços de esgotamento sanitário e abastecimento de água potável. “Queremos ser parceiros tanto da Companhia como do Governo para oferecer melhor qualidade de vida.” Da mesma forma se posicionaram os prefeitos de Eldorado do Sul, Ernani de Freitas, e de Viamão, André Pacheco.

O objeto da PPP, a primeira do Estado, é a execução de obras de infraestrutura em esgotamento sanitário, complementando a infraestrutura já instalada e as obras executadas pela Corsan, incluindo ao longo do contrato melhorias e manutenção, a operação dos sistemas de esgotamento sanitário.

A modalidade é a concessão administrativa com prazo de vigência de 35 anos e o valor do contrato é de R$ 9,4 bilhões. Em 11 anos, a empresa contratada deve investir R$ 1,8 bilhão. A meta, segundo a Corsan, é universalizar 87,3% do tratamento de esgoto nos nove municípios da Região Metropolitana.

Fernanda Bassôa