Por mais um dia, seguiam no final da manhã desta sexta-feira os bloqueios realizados no entorno das avenidas Padre Tomé, Siqueira Campos e Sete de Setembro, no Centro Histórico de Porto Alegre, por parte de agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), assim como a presença do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), em razão das manifestações promovidas há quase um mês.
Os integrantes dos protestos próximos ao quartel-general do Comando Militar do Sul (CMS) entoam hinos patrióticos com apoio de caixas de som e pedem o apoio das Forças Armadas e a entrega do código-fonte das urnas eletrônicas por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em grupos de redes sociais, como Telegram e WhatsApp, eles continuam pedindo apoio para mobilizações em frente aos quartéis.
O sentimento de muitos destes participantes, alguns acampados desde o primeiro dia após o segundo turno das eleições, no último dia 30 de outubro, são o de que ações como a multa imposta a coligação do presidente Jair Bolsonaro pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim como o silêncio do próprio Bolsonaro, seriam “manobras”, e que a “verdadeira mobilização” deve prosseguir, em princípio, sem data para terminar.
Felipe Faleiro