A advogada e representante do grupo, Tatiane Lemos, disse que a comunidade pleiteia junto à prefeitura ações assistenciais, como o encaminhamento para abrigos, além da doação de uma área regular para que possam construir novas moradias.
“O pessoal residia ali há cerca de dois anos e era uma comunidade consolidada. Tentamos reverter a situação tanto na esfera Judiciária, pedindo a manutenção da posse, quanto junto à própria prefeitura. Entretanto, não tivemos sucesso. Não houve nenhuma preocupação em dar assistência. Simplesmente jogaram todos na rua", afirmou.
Em contato com a prefeitura de Canoas, a assessoria informou que a administração não se manifestará sobre o assunto, mas disponibilizou conteúdo, o mesmo publicado na página da prefeitura na internet. De acordo com a nota, após meses de entraves judiciais, o Executivo, junto com a Brigada Militar, executou a reintegração de posse no Loteamento Pôr do Sol, sem incidentes.
A medida foi cumprida, segundo a prefeitura, dentro da normalidade com a participação de servidores das secretariais de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Serviços Urbanos, Obras, Transportes e Mobilidade, além do Conselho Tutelar e da Procuradoria Geral do Município.
De acordo com o Executivo, esta é a 37ª reintegração de posse realizada em Canoas desde o início de 2017. A prefeitura ainda pondera que a praça no Loteamento Pôr do Sol será devolvida à população para que possa usufruir dos momentos de lazer.
Fernanda Bassôa