“Já contamos com uma estrutura de dois andares, com cozinha e salas amplas, que estão sendo transformadas em quartos compartilhados, mas onde os roupeiros serão individualizados.” Segundo a secretária, este é um projeto piloto em que a intenção é realizar ações de longo prazo (12 meses) com o mesmo grupo de hospedagem. “Trabalhar questões de autonomia e gerenciamento de atividades da vida diária”, explica. Tatiana diz que Esteio conta com aproximadamente 60 moradores de rua, mas muito são itinerantes, circulam muito entre as cidades da região. "Com relação aos fixos, este número fica entre 15 e 20 pessoas.”
A seleção dos residentes, segundo ela, está sendo feita mediante abordagem social. “O serviço dentro da República acontecerá dia e noite, através de um trabalho permanente realizado por uma equipe qualificada, visando a superação, acolhimento, ressocialização e assistência psicológica voltada ao combate à drogadição.” A ação contará com recursos do município, mas ainda não foi concluído estudo financeiro com o levantamento dos custos do projeto.
Centro POP
Outra opção para as pessoas que não têm moradia fixa é o Centro de Referência Especializado à População em Situação de Rua (Centro POP), que funciona na rua Padre Felipe, 1.331, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. No local, as pessoas têm direito à refeição, banho, podem lavar as roupas e receber e atendimento individual.
Fernanda Bassôa