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Verão

Especial

Restaurante popular vai oferecer 200 refeições por dia na Região das Ilhas, em Porto Alegre

Inauguração da unidade localizada na Ilha da Pintada ocorre nesta sexta-feira

| Foto: Maria Eduarda Fortes

Os moradores em situação de vulnerabilidade social do bairro Arquipélago, na Região das Ilhas, em Porto Alegre, poderão receber almoço gratuito a partir de sexta-feira no Restaurante Popular da Ilha da Pintada, localizado na rua Oscar Schmitt. O sexto restaurante popular da Capital – os outros cinco operam nos bairros Centro, Cruzeiro, Lomba do Pinheiro, Restinga e Rubem Berta – vai oferecer 200 refeições por dia à população das Ilhas da Pintada, Ilha do Pavão, Ilha das Flores e Ilha Grande dos Marinheiros.

As refeições ao público começam a ser servidas nesta sexta-feira. Os interessados devem estar inscritos no Cadastro Único. Além de servir almoços na Ilha da Pintada, o restaurante realizará entregas a moradores das outras três ilhas. Na véspera da inauguração da unidade, o prefeito Sebastião Melo e o secretário de Desenvolvimento Social, Léo Voigt, visitaram as instalações e almoçaram no local. 

“Se a quantidade de quentinhas for insuficiente, eu adito o contrato”, afirmou Melo, em referência à licitação que prevê o pagamento de R$ 826 mil por ano à empresa responsável pela gestão do espaço. “A cidade não pode ter um governo olhando as pessoas passando fome”, completou. Voigt explicou que a estratégia é descentralizar os serviços. Sempre que serviços são criados de forma centralizada de alguma forma obriga a população a sair de de seus territórios para poder acessar serviços públicos”, avaliou.

Conforme ele, isso acaba gerando custo de deslocamento, além de tirar a pessoa da sua região. “E às vezes concentra em lugares que não estão adequadamente preparados para receber a população. A descentralização de todos os serviços, não só de alimentação, de atendimento à população de rua, abrigamento, hospedagem, albergamento, tudo isso é importante que aconteça no território”, pontuou, lembrando que as pessoas precisam de qualidade alimentar.

“O prato popular oferece alimentação de alta qualidade, portanto é uma política não necessariamente só de combate à fome, mas de elevação da qualidade de segurança alimentar, porque o problema da insegurança alimentar é que às vezes as pessoas acessam alimentos, mas não na diversidade, no volume e na qualidade necessários. O restaurante popular garante isso”, ressaltou. Conforme Voigt, a grande novidade é que a distribuição ocorrerá em quatro locais. “A refeição é feita e daqui sai para outras três ilhas, servindo aqui e nas outras três ilhas”, concluiu. 

Felipe Samuel