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Rodoviários da Região Metropolitana aguardam nova proposta para quitação de débitos trabalhistas

Prazo para apresentação por parte das empresas é até esta sexta-feira

| Foto: Fernanda Bassôa

Trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana aguardam até esta sexta-feira a apresentação de uma nova proposta – pelas empresas patronais - referente a quitação de 1/3 de férias, uma das principais reivindicações da categoria que também motivou o atual estado de greve. 

De acordo com o secretário de política do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais, de Turismo e de Fretamento da Região Metropolitana (Sindimetropolitano), Alex Araújo, o envio de uma nova proposta foi acordado durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho Emergencial, que aconteceu na quarta-feira, entre empresas, governo e Sindicato. 

"Na sexta-feira passada o governo pediu que suspendêssemos a greve a fim de esta semana encontrar uma solução para liquidar, pelo menos, os débitos referente às férias. Os trabalhadores deram um voto de confiança e estamos pendentes de uma proposta positiva. Caso isso não se confirme, a greve dos rodoviários metropolitanos pode ser deflagrada a qualquer momento", disse Araújo, lembrando que os trabalhadores ainda aguardam pela complementação do vale-alimentação. 

"Precisamos que as empresas contratantes honrem com o que foi acertado, honrem seus compromissos junto ao trabalhador. O transporte público é um serviço essencial e um sistema que atende as pessoas que mais necessitam. Ele mexe e afeta a economia. Também é responsabilidade do governo subsidiar essa problemática. É preciso a criação de uma política pública para isso. Os governos têm que achar uma saída. Esse momento crucial deve ser encarado de forma diferente", completou.  

A greve dos trabalhadores rodoviários, que iniciaria na segunda-feira passada, foi suspensa em decorrência de um pedido do governo do Estado. Trabalhadores que realizam o transporte coletivo metropolitano nas cidades de Canoas, Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha, Viamão, Nova Santa Rita e Glorinha, reivindicam pagamento do vale alimentação, 1/3 de férias, reajuste salarial e questionam o número elevado de demissões, que passa de 1,6 mil postos de trabalho. 

A Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM) e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do RS (Setergs) informam que o Grupo Técnico do Governo do Estado solicitou o prazo de uma semana para estudar e propor alternativas que minimizem o problema. E, também, comprometeu-se em avaliar as sugestões das entidades, sindicatos e operadores do sistema. 

A ATM e o Setergs apresentarão até esta sexta-feira uma proposta viável para liquidar o 1/3 de férias pendente com os colaboradores das empresas. As entidades estão buscando alternativas para que se construa uma solução equilibrada, que garanta a manutenção de um serviço essencial, bem como a preservação das atividades dos trabalhadores das companhias. Desde o início do ano, já ocorreu uma série de reuniões com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Por fim, a nota das entidades representadas pelas patronais, pondera que “embora enfrentem uma grave crise, que se acentuou com a pandemia, as empresas vêm cumprindo seus compromissos com a classe trabalhadora. Também, estão empenhadas na articulação de ações para que o sistema metropolitano siga operando e atendendo milhares de pessoas.”  

O Governo do Estado ainda não se manifestou sobre o assunto. 

Fernanda Bassôa