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Verão

Especial

Rota de cicloturismo irá explorar potencial paleontológico na região Central do RS

Trajeto abrange sete municípios em quase 320 quilômetros a serem percorridos em sete dias

Ponte do Império foi construída entre os anos de 1879 e 1880 | Foto: Odete Jochims / Divulgação / CP

Uma nova rota de cicloturismo começará a funcionar na área central do Rio Grande do Sul a partir do segundo semestre do próximo ano. O trajeto abrange sete municípios em quase 320 quilômetros a serem percorridos em sete dias por ciclistas oriundos de todo o país e do Mercosul, em trechos de 30 a 60 quilômetros diários. O trajeto temático pretende explorar o potencial turístico da região e se chamará Circuito Vale dos Dinossauros.  

O roteiro prevê visitas ao Museu Municipal Aristides Carlos Rodrigues, de Candelária. O local expõe várias espécies de fósseis do Período Triássico, tais como Dicinodonte, Cinodontes, Tecodonte e Rincossauro. O acervo inclui ainda réplicas do Guaibassaurus Candelarienses, Prestosuchus chiniquensis, rincossauro, fitossauro, Dinodontossaur turpior, Candelariodon barberenai, Botucaraitherium belarminoi, Brasilitherium e Chiniquodum. O trajeto do cicloturismo ainda inclui passagens pelos sítios paleontológicos da área.  

A iniciativa da União dos Municípios do Circuito Paleontológico (UMCP), fundada no mês de agosto, pretende valorizar a cultura e o meio ambiente locais, além do desenvolvimento econômico por conta da movimentação em restaurantes, bares, lancherias, hotéis, pousadas, lojas de bicicletas, de suvenires, entre outros. A presidente da associação, Caren Menezes, afirmou que o objetivo principal é desenvolver o turismo rural e de aventura na região.

A rota principal inclui Candelária, Cerro Branco, Agudo, Restinga Seca, São João do Polêsine, Dona Francisca e Ibarama, mas há possibilidade de novos municípios serem adicionados. O caminho passará por cidades vizinhas como Novo Cabrais, Silveira Martins e Passa Sete e outras opções de trajeto podem incluir Nova Palma e Sobradinho. Quanto aos pontos turísticos da atração confirmados estão o Morro Botucaraí, o aqueduto, a Cascata da Ferradura e a Ponte do Império em Candelária, que abriga ainda a saída e chegada do trajeto. Outros locais serão o Recanto Maestro, o distrito Vale Vêneto, a Cascata da Gringa, o porto em Dona Francisca junto ao rio Jacuí e o Morro Cerro Branco. 

A associação projeta dois cenários após a implantação da rota. No primeiro seriam em torno de 1 mil cicloturistas na região por ano. Já no segundo, mais otimista, o número poderia chegar a 4 mil visitantes anuais. O primeiro contato da associação foi com o secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Candelária, Jorge Mallmann, que desde o início apoiou a inciativa. "Esse circuito de cicloturismo vem de encontro ao nosso projeto de desenvolvimento turístico, que lançamos há algumas semanas. Será mais uma iniciativa capaz de explorar o grande potencial turístico que Candelária reconhecidamente possui." Para o secretário, o projeto tem tudo para dar certo, impactando positivamente a economia de toda a região. 

Otto Tesche