O coordenador da Vigilância Sanitária, Paulo Werner, informou que o inverno de 2017 foi mais quente, com dias de quase verão em meio ao frio, e isso favoreceu a proliferação de focos. “Os ovos do Aedes resistem ao frio. No entanto, quando esquenta um pouco mais, os mosquitos aparecem e ajudam a aumentar a quantidade no município.” A apreensão aumenta diante da previsão de mesclar dias quentes e frios na próxima estação. “Isso nos preocupa muito, pois durante esta época os cuidados são abandonados”, ressalta Werner. Além do clima, a ampliação dos focos chama atenção da Vigilância. No bairro Centro, por exemplo, foram encontrados 74 focos de janeiro a maio, contra 11 em todo o 2017.
Os dados da Vigilância Sanitária apontam que, dos focos de Aedes localizados no Centro, 22 deles estavam em terrenos de lojas. A segunda maior incidência, com 34, foi registrada em residências. Para evitar a multiplicação de focos até o fim do ano, a Secretaria Municipal de Saúde está unindo forças com demais pastas da administração. As secretarias de Obras e Infraestrutura, de Transportes e Serviços Urbanos e de Comunicação irão apoiar a fiscalização. “Queremos contar também com o apoio da Câmara de Vereadores, da mobilização das associações de bairros e ainda com os agentes de saúde. A meta é aumentar a fiscalização”, destaca Werner.
Otto Tesche