Chamado de "Todas Nós, Marias", um aplicativo que auxiliará na proteção de mulheres que estão sob medida protetiva foi anunciado nessa quinta-feira pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública de Santa Maria. A ferramenta servirá como um botão de socorro para aquelas que se sentirem ameaçadas no contexto da violência doméstica.
A partir da criação do aplicativo, que ainda não tem data para ser disponibilizado, a cidade terá mais um canal de comunicação direto entre vítimas e órgãos de segurança. A ferramenta é desenvolvida em uma parceria da prefeitura com a empresa Vigillare Sistemas de Monitoramento. O app ainda está em fase de testes.
O município investe R$ 560 mil por mês para manter a estrutura de câmeras de videomonitoramento, sendo que, atualmente, são 1.117 espalhadas por Santa Maria, incluindo as atuais 970 câmeras previstas em contrato, as 125 colaborativas/compartilhadas e as 22 câmeras de órgãos do Estado. O número de câmeras foi uma das melhorias implementadas nos últimos dois anos: quando o Ciosp começou a funcionar, eram cerca de 800 no total (691 pelo contrato com a Vigillare). O acréscimo é viabilizado com aditivos contratuais, câmeras privadas compartilhadas, em fachadas de estabelecimentos/locais privados, por exemplo, e acesso a câmeras do governo do RS.
Segundo o superintendente do Ciosp, Sandro Nunes, tenente da reserva da Brigada Militar e que faz parte do quadro de servidores da prefeitura lembrou que o órgão reúne os três principais contatos para chamadas de emergência, o 190, da Brigada Militar, o 193, do Corpo de Bombeiros, e o 153, que serve, principalmente, para demandas referentes a patrimônio público e trânsito.
O superintendente ressaltou uma melhoria que começou a ser implementada há cerca de seis meses: o Ciosp-CAD. Esse outro software, já em uso pela Guarda Municipal, pela Coordenadoria de Trânsito e Mobilidade Urbana (CMTU) e pela Defesa Civil serve para o cadastro, o atendimento e o despacho de ocorrências, daí, a sigla CAD. A tecnologia foi desenvolvida pela própria Prefeitura, sem custos adicionais para os cofres públicos.
Agostinho Piovesan