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Verão

Especial

Santa Vitória do Palmar alerta população para não pegar mariscos que apareceram nas praias

Técnicos estiveram no local e recolheram amostras dos mariscos, de água e de sedimentos para análise

| Foto: André Terra de Carvalho / Divulgação / CP

A Prefeitura de Santa Vitória do Palmar solicita que as pessoas não coletem nem façam o consumo dos mariscos que apareceram em aproximadamente 20 quilômetros entre as praias da Barra do Chuí e do Hermenegildo desde o início desta semana. 

Conforme o diretor geral do Departamento de Controle Urbanístico e Ambiental do município, André Terra de Carvalho, há alguns dias os moluscos começaram a aparecer em quantidade inexpressiva."Um grande número apareceu nesta segunda-feira, o que acabou assustando quem passava pelo local quando a maré estava baixa e eles visíveis. Nesta terça-feira a maré estava mais alta então eles estavam em grande quantidade embaixo da terra, mas cavando entre cinco e oito centímetros já era possível encontrá-los em grande quantidade", relatou. 

Desde a década de 1970 é a primeira vez que isto ocorre nas praias em Santa Vitória do Palmar. Técnicos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) estiveram no local e recolheram amostras dos mariscos, de água e de sedimentos para análise.

O resultado deve ser divulgado a partir da segunda quinzena de dezembro. Segundo Carvalho, duas hipóteses principais podem explicar o que aconteceu. "A que mais acreditamos é a chamada maré vermelha, que ocorre quando há uma grande quantidade de algas que produzem uma biotoxina que afeta principalmente estes moluscos",explica. 

O Governo do Uruguai emitiu no último dia  26 um alerta para que não sejam consumidos ou coletados os moluscos que apareceram na praia de Rocha. “Eles emitiram o documento, pois analisaram e confirmaram as toxinas nos mariscos que não vão à óbito em princípio, mas por causa da  toxina podem causar  em quem consumi-los problemas gastrointestinais”, relata.

A segunda hipótese levantada é que o aparecimento dos moluscos possa ter ocorrido por causa das mudanças da temperatura da água, do PH e da salinidade. “Por isto tudo não vale as pessoas se arriscarem a coletar e consumir estes animais”, enfatiza. 

 

Angélica Silveira