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Servidores de Cachoeirinha se mobilizam contra terceiro ano de salários congelados

Trabalhadores tentam repor perdas acumuladas ao longo dos anos

Grupo se mobiliza para tentar reajuste | Foto: Guilherme Runge / Divulgação / CP

Servidores municipais de Cachoeirinha iniciaram uma campanha contra o terceiro ano consecutivo de congelamento salarial. O presidente do Sindicato do Municipários de Cachoeirinha (Simca), Manoel Araújo Neto, explica que esse congelamento traz perdas acumuladas e significativas ao longo dos anos. “Estamos reivindicando perdas acumuladas, que fecharam em 12,5%, e um aumento real de 3%. Sem reposição da inflação desde maio 2016, agregado ao escalonamento do vale-refeição, que aconteceu em 2017, tem servidores que perderam mais de R$ 10 mil em três anos. Este é o valor que a prefeitura economizou e não estamos vendo isso revertido em melhorias de serviço ou melhora das condições de trabalho.”

Segundo Neto, representantes do sindicato já se reuniram com o Executivo para debater o assunto. Entretanto, o resultado das tratativas não tem sido positivo para o funcionalismo. “Estamos aguardando nova agenda com o governo. A programação é esperar o fechamento do percentual de gasto com folha de pagamento no primeiro quadrimestre calculado pelo TCE, que sairia no início de maio. Porém, o governo já indicou limites para atender às nossas reivindicações.”

O secretário da Fazenda de Cachoeirinha, Nilo Moraes, informou que não há condições de dar reajuste salarial neste momento. “Entendemos que o índice do acumulado apresentado pelo Simca está muito aquém do que realmente de fato é. Além disso, estamos acima do gasto com pessoal permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 51%. Nosso gasto hoje é de 60,49%. Nossa prioridade agora, e sempre, é pagar o salário de servidor em dia e temos feito isso de forma muito responsável.”

Fernanda Bassôa