Segundo a secretária de Saúde, Anelise Almeida, os números revelam que a população já tem o entendimento sobre os locais para cada tipo de assistência “Com a UPA, conseguimos tirar do hospital os serviços de baixa complexidade e deixar que os atendimentos na casa de saúde sejam focados no que realmente precisam ser, de média e alta complexidade”, destaca. Anelise ressalta que as unidades básicas de saúde também conseguem otimizar os serviços. “A UPA é um local com atendimento 24 horas, o que se torna um complemento ao das unidades básicas, que atendem durante o dia.” As unidades, que antes também encaminhavam pacientes para o hospital, agora direcionam à UPA.
A estrutura opera com classificação de risco, priorizando casos mais graves. O tempo médio de espera é de 30 minutos, considerado satisfatório pela empresa gestora. A unidade é administrada por empresa privada, mas uma equipe do município acompanha os trabalhos.
A UPA funciona desde abril. O prédio estava pronto fazia três anos, porém não havia iniciado o atendimento por falta de recursos para a compra de equipamentos e custeio. O custo mensal de cerca de R$ 500 mil é desembolsado pela prefeitura. Quando ocorrer a habilitação da unidade no Ministério da Saúde, prevista para julho, haverá repasse de R$ 100 mil do governo federal mais R$ 100 mil do Estado. No sexto mês de funcionamento, deverá ocorrer a qualificação, em que a cidade passa a receber mais R$ 70 mil da União. A UPA fica no bairro Operário.
Felipe Dorneles