Em Uruguaiana, as duas árvores que tombaram devido à ação dos ventos que atingiram rajadas de 74 km/h foram retiradas da rua Flores da Cunha e avenida Presidente Vargas por equipes da Secretaria de Infraestrutura.
O trabalho aconteceu ainda no final da noite de terça-feira.
Uma árvore, também na Presidente Vargas, pegou fogo em razão da queda de um raio.
Pela manhã, uma chuva mansa ainda caia sobre o município.
Ainda há falta de luz em áreas da cidade.
Também pela força das águas, o esgoto da rua Bento Gonçalves, bairro São João, área periférica, transbordou. Os moradores se queixam que o episódio é recorrente quando há registro de precipitações.
Houve uma série de pontos de alagamentos em diversos bairros da cidade.
Na União das Vilas, segundo a moradora Maria de Almeida, a situação é crítica pelo volume de água acumulada e buracos existentes, além da lama.
O total da chuva nas últimas 24 horas, de acordo com o setor de meteorologia do Aeroporto Internacional Rubem Berta, foi de 24,4 mm. Em 10 dias o índice atingiu 162,8 mm – muito além da média histórica de janeiro que é de 138 mm.
Em Alegrete, apenas uma moradia na rua Saint Clair Dorneles, no bairro Restinga, solicitou lonado para cobrir as infiltrações provocadas pela chuva que ainda cai na cidade.
Segundo Renato Grande, coordenador da Defesa Civil municipal, a precipitação somou 64,6 mm e os ventos atingiram 30 km/h, sem repercussões materiais. Anotados alguns pontos de alagamento. “Fomos abençoados”, completa.
Fred Marcovici