O Ministério da Saúde divulgou o Boletim Epidemiológico HIV/AIDS/2020 e, pela primeira vez na última década, Uruguaiana não se encontra entre as 100 cidades com maior incidência da doença. Em 2017, o município chegou a ocupar a 6ª posição no ranking nacional. Em 2018, esteve na 7ª colocação e, em 2019, apareceu em 52º lugar, até então a melhor posição.
A análise, publicada anualmente, é feita nas cidades com mais de 100 mil habitantes. Os critérios usados pela pesquisa são: taxa de incidência; mortalidade; taxa em menores de cinco anos; e o indicador do sistema imunológico de pessoas diagnosticadas com HIV. No ranking, são divulgadas as 100 cidades brasileiras com maior incidência, a partir dos critérios listados.
O trabalho ampliado de testes rápidos feito em parceria com a Atenção Básica e as Estratégias de Saúde da Família surte efeito. Em 2018 foram realizados 18,6 mil testes e em 2019 outros 20 mil. Em 2020, houve queda na procura em razão da pandemia, e o número foi de 11 mil efetivados.
“A AIDS impõe grandes desafios. Uruguaiana está satisfeita pelos resultados. Tudo isso com a colaboração dos profissionais de saúde, educação e apoio da gestão municipal, em especial a equipe do setor IST/AIDS e equipes das ESF’s. Todos contribuem para o alcance das metas com a implementação e execução de ações para a melhoria da qualidade do atendimento às pessoas que têm o vírus. Todo esse trabalho tem sido fundamental para redução dos indicadores no município”, destaca a coordenadora do programa municipal, Aparecida Bofill.
Fred Marcovici