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Especial

Vigilância interdita UTI de hospital de Santa Rosa

Medida cautelar foi tomada após denúncia de atendimentos na unidade mesmo sem licença

Direção da instituição afirmou que a UTI não está em funcionamento | Foto: Felipe Dorneles / Especial / CP
A Vigilância Sanitária de Santa Rosa interditou ontem a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Abosco. A medida cautelar ocorreu após denúncia anônima feita à Fundação Municipal de Saúde da cidade (FUMSSAR) na quarta-feira. Segundo a diretora da Vigilância, Alice Klein, foi informado que a UTI, mesmo sem licença de operação, estava em funcionamento, inclusive com um paciente entubado nas dependências. “Logo após a denúncia, fomos até o hospital verificar se a situação era real. Não era o que queríamos encontrar, mas a UTI estava com paciente internado e profissionais com vestimentas específicas desse tipo de unidade”, revela.

A diretora relata que, além da verificação in loco, relatos de funcionários auxiliaram na tomada de decisão de interditar a estrutura. Como os dados também indicaram a presença de um paciente entubado, a equipe da Vigilância procurou por ele. Segundo Alice, o órgão foi informado que o paciente teria morrido na segunda-feira. “Como envolve uma morte, registramos ocorrência na Polícia Civil. Fizemos nossas obrigações como Vigilância Sanitária”, destaca.
A Vigilância emitiu relatório sobre o caso e enviará notificação ao hospital, junto de auto de infração. A instituição tem 15 dias para justificar por que a UTI estaria em funcionamento.




A diretoria da Associação Beneficente Dom Bosco (Abosco), mantenedora do hospital, afirmou que a UTI não está em funcionamento. A nota informa que foram realizados dois atendimentos em caráter de urgência, de pacientes internados no hospital, e que a equipe médica utilizou os aparelhos de propriedade da casa de saúde com o objetivo de salvar vidas. Explica ainda que o primeiro paciente estava aguardando transferência para um leito de UTI de outro hospital e o segundo, depois de melhora, retornou ao quarto. 

Felipe Dorneles