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Verão

Especial

Volta a chover na Fronteira-Oeste aumentando a preocupção das populações já castigadas

Mesmo sem vento a precipitação e repercussões preocupam as coordenadorias da Defesa Civil da região

| Foto: Sidomar Roballo / Defesa Civil de Alegrete / CP

Depois de 48 horas de trégua, a terça-feira amanheceu chovendo em Uruguaiana. O índice já supera 265 mm, desde a última sexta-feira, o que representa 72% além da média histórica para o mês de março que é de 154 mm, de acordo com a Emater.

Não houve maiores repercussões exceto agravar a precariedade de vias e infraestrutura que estão anotadas desde o temporal da semana passada. Equipes mantém o trabalho de limpeza de valas, córregos e bueiros. O dia terminou com céu com poucas nuvens e sol.

Já em Alegrete, conforme o boletim da tarde, o rio Ibirapuitã manteve o recuo, às 17h15min, media 10,58 mm ou 88 centímetros além da cota de cheia de 9,70 m. Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Renato Grande, a atenção aumentou com o retorno de chuva à cidade. “É o temor do repique caso chova em Sant”Ana do Livramento, cidade em que fica a cabeceira do rio”, diz.

Há 49 famílias atingidas pelas águas, sendo 27 desabrigadas (75 pessoas) e assistidas no Ginásio do Instituto Estadual de Educação Oswaldo Aranha e no Posto Macedo, além de 22 núcleos familiares desalojados (59 pessoas entre adultos e crianças) e realocados em casa de parentes e amigos. Um total de 134 pessoas afetadas diretamente pela elevação do rio.

Os bairros mais atingidos ainda são o Promorar, São João, Vila Nova, Macedo e Santo Antônio. Os trabalhos de recuperação e remoção estão sendo realizados pela Secretaria de Infraestrutura do município e Exército Brasileiro no apoio. No final da tarde, um alento, havia sol na cidade.

Em Barra do Quaraí, divisa com o Uruguai, também chove e uma família permanece na sede de um projeto social da cidade depois de ter a casa inundada com o transbordamento de um córrego.

Em Itaqui, choveu 144 mm desde a sexta-feira até a manhã desta terça-feira. Sem estragos relatados junto à Defesa Civil.

O rio Uruguai cresce, moderadamente, em Garruchos, São Borja e Itaqui – ainda distante de cotas que possam preocupar.

Fred Marcovici