Os bebês prematuros ou nascidos com alguma intercorrência frequentemente precisam ser internados em UTIs neonatais para receber cuidados intensivos, mas este tipo internação é muito intensa e por muitas crítica, tornando este momento difícil, tanto para os bebês quanto para as famílias. Mas no momento da alta, a felicidade e as inseguranças se encontram, e é neste momento que o polvinho entra em ação.
No Hospital Sapiranga, ele se torna um presente e uma lembrança para uma vida toda. É uma dose a mais de carinho, amor e cuidado para os pequenos heróis que superam a internação. E Hedwig Haag, 89 anos, assim como outras voluntárias, fazem parte deste projeto, confeccionando os polvinhos que se tornam presentes de alta para os pacientes da UTI Neonatal, e que também auxiliam na adaptação do bebê em seu novo lar, pois a "ação calmante" do polvinho o mantém seguro.
O polvo tem braços que se assemelham ao cordão umbilical e, ao ser tocado pelo bebê, uma sensação de segurança e aconchego contribuem para o seu bem-estar. Pais relatam que o polvinho acaba se tornando "o melhor amigo", a "naninha" dos bebês, muitos permanecem por anos ao seu lado. Eles fazem parte das UTIs Neonatais do mundo e, em Sapiranga, a iniciativa tem se destacado engajando voluntários e comunidade em prol do bem-estar dos recém-nascidos.
Correio do Povo