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Verão

Especial

Índice de confiança na indústria é o maior desde 2007

Previsões favoráveis evidenciam o elevado grau de otimismo do empresariado

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 1,9% entre janeiro e fevereiro de 2010, ao passar de 113,6 para 115,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2007 (116,0 pontos), considerando-se dados com ajuste sazonal. Depois de 13 meses de elevação, o ICI alcançou, em fevereiro, o terceiro maior nível da série iniciada em abril de 1995, ficando abaixo somente de novembro e dezembro de 2007 (116,9 e 116,0 pontos, respectivamente).

Apesar dos sinais de acomodação da produção na virada do ano, o elevado grau de otimismo do empresariado fica evidenciado nas previsões favoráveis para novas contratações e nas perspectivas para os negócios no horizonte de seis meses. Em fevereiro de 2010, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,7%, ao passar de 112,6 para 113,4 pontos; e o Índice de Expectativas (IE) elevou-se em 3,3%, de 114,5 para 118,3 pontos, o maior da série histórica. Pelo sexto mês consecutivo, o IE supera o ISA, indicando otimismo em relação aos meses seguintes.

O indicador que mede o grau de satisfação das empresas com o ambiente atual dos negócios foi um dos quesitos que mais contribuíram para a elevação do ISA entre janeiro e fevereiro. A parcela de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa passou de 35,0% para 32,0%; a proporção das que a consideram fraca diminuiu em maior magnitude, de 11,5% para 8,0%. As previsões para os próximos meses são favoráveis em todos os quesitos que compõem o IE, com destaque para o indicador de emprego futuro, que alcançou o maior nível (128,3 pontos) desde julho de 1986 (129,7 pontos).

Das 1.056 empresas consultadas, 31,3% pretendem aumentar o total de pessoal ocupado na empresa no trimestre fevereiro-abril; apenas 3,0% preveem demissões. Em janeiro, estes percentuais haviam sido de 26,5% e 5,7%, respectivamente.O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) registrou um ligeiro acréscimo em fevereiro de 2010, ao passar para 84,0%, após dois meses de estabilidade, em 83,8%.

O nível atual é o maior desde outubro de 2008 (85,1%), situando-se acima da média desde 2003 (83,0%), mas abaixo da média do biênio 2007-2008 (85,1%). Entre as categorias de uso, os bens de consumo e os intermediários tiveram ligeiras quedas, enquanto o NUCI do setor de bens de capital continuou avançando, ao passar de 82,0% para 82,9%.

Correio do Povo