Dois dos três subcomponentes do índice apresentaram aumento no ritmo de elevações: o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,71% para 0,97%, e o Índice Nacional de Custo da construção (INCC), com alta de 0,67% ante 0,35%.
No acumulado desde janeiro do ano passado, o maior impacto foi provocado pelo custo da construção, com alta de 7,9%, puxada, principalmente, pela mão de obra, que de janeiro de 2010 a janeiro de 2011 aumentou 11,44%.
Já o IPC subiu 6,05% em 12 meses, e o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que reflete a evolução no setor atacadista, apresentou aumento de 3,48%. Em janeiro, no entanto, o IPA deu sinais de recuperação, embora tenha mantido variação negativa. A taxa passou de -048% para -0,07%.
Os itens desse grupo de despesa com maior influência sobre o IGP-M foram: soja em grão (de -3,53% para 3,37%), milho em grão (de -7,04% para 5,21%), mandioca (de 0,34% para 15,08%), feijão (de 0,41% para 9,75) e farelo de soja (de -4,14% para 5,05%).
No IPC, os aumentos mais significativos foram os do tomate (de -7,55% para 19,87%), de cursos de ensino superior (de 0,00% para 4,36%), de ensino fundamental (de 0,00% para 6,33%) e de ensino médio (de 0,00% para 6,37%), e de tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para 1,62%).
No INCC, as elevações de destaque foram: ajudante especializado (de 0,53% para 1,2%); servente (de 0,50% para 1,01%); carpinteiro (de 0,43% para 0,89%); pedreiro (de 0,41% para 0,78%) e engenheiro (de 0,38% para 1,05%).
Agência Brasil