Nesta quinta, ela disse que um terceiro investigador descobriu que a prática continuou em três das seis fábricas japoneses, mesmo após a tomada de medidas para encerrar a crise. O presidente culpou "velhos hábitos". "Você poderia dizer que é fácil parar pessoas que não deveriam inspecionar de fazê-lo", disse o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, em coletiva de imprensa nesta quinta. "Mas estamos tendo que tomar (novas medidas) a fim de interromper velhos hábitos que fizeram parte das operações rotineiras nas fábricas". "O que é necessário é fazer nossas pessoas perceberem que o que eles achavam que era ok, na verdade, é ruim".
Neste mês, a Nissan anunciou o "recall" de cerca de 1,2 milhão de veículos produzidos e vendidos no Japão em 2014 e 2017 para reinspeção, após funcionários do governo descobrirem que algumas inspeções finais estavam sendo feitas por equipe não certificada para essa atividade. A Nissan produziu 1,015 bilhão de carros no Japão no seu último ano fiscal, até março, com cerca de 400 mil unidades vendidas no país.
AFP