“Estamos acompanhando as medidas que a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) vem adotando e elas estão ajudando na redução do tempo”, afirmou. Nesta segunda-feira, dois navios operam em alto mar, em Tramandaí, no Litoral Norte, com auxílio de lanchas do Terminal Almirante Soares Dutra, onde ocorre o transbordo da carga de petróleo.
A matéria-prima é encaminhada para a Refap, em Canoas, responsável por mais de 80% da produção de combustíveis no Estado. No local, sofre um processo para se transformar nos derivados e, de lá, é encaminhada às distribuidoras. Na semana passada, houve um período em que não foi possível fazer a conexão dos tubos para descarregar o petróleo por conta do mau tempo, o que atrasou a entrega de gasolina, deixando postos desabastecidos.
Desde quarta-feira, a operação dos navios está autorizada, porém os consumidores ainda enfrentam dificuldade para encontrar o produto. Alguns estabelecimentos passaram a receber uma carga menor de gasolina, que não foi suficiente para suprir a demanda. Por isso, passaram a buscar alternativas em Santa Catarina e no Paraná. Outros ficaram sem o combustível e tiveram que vender gasolina aditivada pelo preço da comum.
Karina Reif / Correio do Povo