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Agropecuária, indústria e serviços puxam queda do PIB de 2020 do RS, indica IBGE

Primeira atividade, que teve maior retração, foi impactada pela estiagem

| Foto: Universo Pecuária / Divulgação / CP

Dados do Sistema de Contas Regionais 2020, revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados nesta quarta-feira, mostram que o Produto Interno Bruno (PIB) do Rio Grande do Sul teve queda de 7,2% há dois anos e atingiu o valor de R$ 470,94 bilhões. Conforme o IBGE, o desempenho foi inferior ao registrado no Brasil, que também teve retração no período, de 3,3%. A queda do PIB gaúcho foi causada basicamente pelas retrações em três setores: agropecuária, indústria e serviços. 

Na época da divulgação do resultado anual de 2020, em março de 2021, foi informado que, sem o impacto da falta de chuva na agropecuária e na atividade de eletricidade, o PIB do RS teria apresentado retração similar à média nacional.

O Rio Grande do Sul perdeu posições no que diz respeito à contribuição para o PIB nacional. A participação gaúcha saiu de 6,5%, constatados em 2019, para 6,2% em 2020. Dessa forma, o Estado, no ranking nacional, ficou atrás de São Paulo (31,2%), Rio de Janeiro (9,9%), Minas Gerais (9,0%) e Paraná (6,4%).

Desempenho por atividade

De acordo com o IBGE, a queda no PIB do RS foi determinada por três setores: agropecuária (-29,6%), indústria (-6,1%) e serviços (-5,0%). Na agropecuária, a atividade foi impactada pela estiagem que atingiu o Estado, especialmente nos meses de verão, cruciais para as lavouras mais significativas do setor. A agricultura registrou queda de 37,2% em 2020 e a pecuária uma redução de 11,4%.

Na indústria e serviços, os desempenhos negativos são explicados pelos efeitos da pandemia sobre a economia. No primeiro, a performance foi afetada pelas reduções na indústria de transformação (-6,5%), na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-5,6%) e na construção (-5,0%). No caso dos serviços, as maiores quedas ocorreram nas atividades de alojamento e alimentação (-28,8%), serviços domésticos (-19,2%), transporte, armazenagem e correio (-15,6%) e artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (-12,5%).

A estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) dos grandes setores passou por alterações de 2019 para 2020, com aumento das participações da agropecuária (de 8,63% para 8,82%) e da indústria (de 22,53% para 23,23%), enquanto os serviços apresentaram redução (de 68,84% para 67,95%). A atividade com maior crescimento absoluto na participação do VAB foi a de atividades imobiliárias (de 8,95% em 2019 para 9,70% em 2020). A maior queda na participação foi registrada nos serviços de alojamento e alimentação, que passou de 2,19% em 2019 e para 1,33% em 2020.

 

Correio do Povo