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Alckmin quer prorrogar programa de renovação de frota de caminhões

Medida prevê descontos de R$ 33 mil a R$ 99,6 mil na troca de veículo com mais de 20 anos por um novo

| Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou que vai solicitar a prorrogação, por mais quatro meses, do incentivo à renovação de frotas de caminhões e ônibus. O programa prevê descontos, via crédito tributário, de R$ 33 mil a R$ 99,6 mil na troca de veículos comerciais com mais de 20 anos de uso por outro zero quilômetro. No total, o governo autorizou créditos tributários de R$ 700 milhões, para a renovação da frota de caminhões, e de R$ 300 milhões para a substituição de ônibus.

Porém, ao contrário dos bônus de até R$ 8 mil liberados para a compra de carros de passeio, que foram esgotados em 45 dias, houve baixa adesão até agora no mercado de veículos pesados. A pouco mais de um mês do fim da vigência da medida provisória que lançou o programa, apenas R$ 270 milhões foram consumidos em aquisições de caminhões e ônibus.

Assim, informou Alckmin, o programa será estendido até que o valor liberado (R$ 1 bilhão na soma das duas categorias) seja totalmente consumido. "Vamos prorrogar o prazo até chegar a R$ 1 bilhão", disse Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, durante visita na terça-feira à fábrica da Gerdau em Araçariguama (SP). Ele foi ao local para participar de cerimônia que marcou a entrega, dentro do programa, de 140 caminhões antigos para reciclagem em usinas do grupo siderúrgico.

Temporariamente na Presidência em razão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África do Sul para participação na cúpula do Brics, Alckmin descartou, por outro lado, a reedição dos bônus concedidos aos automóveis. "Na realidade, foi transitório. Como os juros estavam muito altos, dificultava a venda", disse ele, acrescentando que a expectativa é de normalização do mercado de carros com a redução da Selic. "Vamos prorrogar para caminhões e ônibus", reforçou.

AE