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Argentina prorroga para 19 de junho prazo para swap da dívida

País apresentará uma nova oferta aos seus credores em breve, informou o Ministério da Economia

Argentina está analisando sugestões "sobre as diferentes maneiras de melhorar as cobrança" | Foto: Juan Mabromata / AFP / CP

A Argentina estendeu o prazo para o swap de cerca de 66 bilhões em dívidas emitidas sob legislação estrangeira até 19 de junho e apresentará uma nova oferta aos seus credores muito em breve, informou o Ministério da Economia nesta sexta-feira.

A Argentina está analisando sugestões "sobre as diferentes maneiras de melhorar as cobranças (...) e maximizar o apoio dos investidores, enquanto preserva seus objetivos de sustentabilidade da dívida", disse um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, quando vencia o último prazo oficial.

"A Argentina e seus assessores pretendem aproveitar essa extensão para continuar as discussões e permitir que os investidores continuem contribuindo para uma bem-sucedida reestruturação da dívida", acrescentou o texto.

É a terceira vez que o prazo para o swap é prorrogado, pois em 8 de maio a grande maioria dos credores rejeitou a primeira oferta que contemplava um período de carência de três anos e uma redução de 62% nos juros e 5,4% em capital. Os termos de uma nova oferta ainda são desconhecidos.

"Está claro que a Argentina precisa encontrar um acordo com os credores, está claro que os credores não aceitaram a (primeira) oferta" feita em maio, afirmou o presidente Alberto Fernández nesta semana. "Está claro que a Argentina vai melhorar sua oferta", garantiu, sem dar mais detalhes.

A Argentina entrou em default em abril passado, quando não pagou cerca de US$ 500 milhões em juros sobre três dos títulos sujeitos a swap. Se chegar a um acordo com os credores, o default será superado.

Nesta renegociação da dívida, existem títulos de 2005 e 2010, produto de uma reestruturação anterior, e também novos títulos emitidos a partir de 2016. A dívida pública da Argentina totaliza cerca de 324 bilhões de dólares, o equivalente a quase 90% de seu Produto Interno Bruto.

AFP