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Arrecadação de impostos alcança R$ 1,1 trilhão no 1º semestre, melhor resultado desde 1995

Resultado corresponde a uma alta de 11% acima da inflação, na comparação com o mesmo período de 2021

| Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

A arrecadação de impostos e contribuições federais no Brasil somou R$ 181 bilhões em junho, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira pela Receita Federal. O resultado é o melhor para o mês desde 1995, ano que marca o início da série histórica. Com a atualização, o volume recebido com impostos e contribuições alcançou R$ 1,114 trilhão nos primeiros seis meses de 2022, também o melhor resultado para o período dos últimos 27 anos.

Conforme os dados, o valor arrecadado em junho representa uma alta real (acima da inflação) de 17,12%, enquanto no período acumulado de janeiro a junho de 2022 o volume saltou 11% acima do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

De acordo com o Fisco, o acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), considerando fatores não recorrentes como o decorrente de receitas extraordinárias e de desonerações tributárias de natureza temporária. "Sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 9,36% na arrecadação do período acumulado e de 18,70% no mês de junho de 2022", afirma o comunicado enviado pela Receita Federal.

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 39,630 bilhões no primeiro semestre deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 31,753 bilhões. Somente em junho as desonerações totalizaram R$ 10,057 bilhões, também acima do registrado no mesmo mês de 2021 (R$ 5,709 bilhões).

R7 e AE