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Arrecadação federal supera R$ 881 bi no 1º semestre e bate recorde

Alta real do volume de tributos nos seis primeiros meses de 2021 supera em 24,6% a arrecadação do mesmo período do ano passado

Recursos para a liberação desses valores a Estados e municípios virão da reserva de contingência fiscal | Foto: USP Imagens / CP

Guiada pela sequência de recordes mensais históricos, a arrecadação federal com impostos e contribuições somou R$ 881,996 bilhões no primeiro semestre de 2021. Trata-se do maior valor para o período de toda série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira.

Somente em junho, a arrecadação total das Receitas Federais atingiu o valor de R$ 137.169 milhões, resultado que representa um ganho 46,77% acima da inflação em relação a junho de 2020. Na análise semestral, os recebidos são 24,63% maiores do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com o resultado, o volume nominal de tributos coletados pelo Fisco supera em 32,4% a arrecadação dos seis primeiros meses do ano passado (R$ 666 bilhões), resultado 12,2% interior aos R$ 758 bilhões arrecadados no primeiro semestre de 2019 e que representava o recorde anterior.

A queda pontual aconteceu em função dos efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus na economia. Ao final do ano, a arrecadação somou R$ 1,479 trilhão, valor que representou uma queda real de 6,9% na comparação com o ano anterior.

Origens

Conforme os dados, Cofins e o PIS/Pasep apresentaram uma arrecadação conjunta de R$ 172.733 milhões, representando crescimento real de 39,5% para o período compreendido entre janeiro e junho.

Já o IRPF e a CSSL totalizaram uma arrecadação de R$ 190.078 milhões, com crescimento real de 34,54%, enquanto a Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 219.150 milhões, com ganho real de 17,91%.

Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que cortou o número de empresas e receitas elegíveis à opção pela desoneração da folha de pagamentos.

Motivações

De acordo com o Fisco, o resultado pode ser explicado, principalmente, por fatores não recorrentes, como recolhimentos de, aproximadamente, R$ 20 bilhões do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no semestre, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Além disso, a Receita aponta que as compensações aumentaram 89% em junho de 2021 em relação a junho de 2020 e cresceram 51% no período acumulado dos seis primeiros meses do ano.

R7