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Aumento da tarifa de ônibus afetará empresas, alerta Fiergs

Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) protocolou o pedido de reajuste

Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) protocolou o pedido de reajuste da tarifa de ônibus | Foto: Samuel Maciel / CPMemória
O pedido de aumento da tarifa de ônibus de Porto Alegre em 12% acima do preço atual da passagem de R$ 4,05 vai impactar diretamente na competitividade das empresas. O alerta é do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry. Segundo ele, o reajuste projetado para o valor da passagem em R$ 4,5461 está acima da inflação percebida pelo consumidor e trará elevação de custos para as empresas.

“Os empresários não podem arcar com reajustes decorrentes de um raciocínio perverso, onde se transfere para as tarifas de ônibus o alto índice de gratuidade de 36% da capital gaúcha, enquanto nas principais capitais brasileiras a média é de 17%”, enfatizou.  A Fiergs lembrou ainda que o pedido de revisão da tarifa de ônibus da Capital, totalizando 12%, é muito superior a qualquer uma das medidas de inflação relevantes para fins de comparação.

Petry acrescentou que tanto no caso do INPC (2,00%) quanto do IPCA (2,52%) acumulados em 2017 para a Região Metropolitana de Porto Alegre, a variação dos preços de transportes públicos e ônibus urbano foi bem inferior à solicitação encaminhada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa).  

O presidente da Fiergs advertiu que caso venha a ser chancelado pela EPTC, esse aumento trará elevação de custos para as empresas e, consequentemente, perda de competitividade - justamente em um momento de recuperação das quedas sofridas com a última crise econômica. Levando-se em conta que o vale-transporte usado pelo trabalhador tem o maior índice na composição dos usuários de transporte coletivo (38%), contra 36% de gratuidade, 6% escolar, e 20% pagantes, fica evidente que o reajuste recairá fortemente nas empresas.  

Lu Winck