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Azul diz que em algum momento monetizará investimento na TAP

Segundo diretor financeiro da empresa, medida pode acontecer ainda no início do próximo ano

Segundo diretor financeiro da empresa, medida pode acontecer ainda no início do próximo ano | Foto: Alina Souza / CP Memória

O diretor financeiro da Azul, Alexandre Malfitani, afirmou nesta segunda-feira, que os investidores não costumam dar a devida importância ao investimento feito pela empresa na portuguesa TAP. "Em algum momento vamos monetizar isso, pode até ser no começo de 2020", indicou, durante o Azul Investor Day. Em 2016, a Azul adquiriu dívidas conversíveis emitidas pela TAP, no valor de 90 milhões. Esses bonds são conversíveis, no total ou em parte, e a opção de convertê-los em novas ações da TAP dá direito a benefícios econômicos preferenciais.

Após a conversão total, as ações detidas pela Azul representarão 6,0% do capital total e votante da TAP, com o direito de receber dividendos ou outras distribuições correspondentes a 41,25% dos lucros distribuíveis da empresa portuguesa. Malfitani destacou que a nova diretoria da TAP tem promovido mudanças significativas nos negócios, "aumentando o valor da empresa", como a renovação da frota de aeronaves e a abertura de novos destinos tanto na Europa quanto na América do Norte.

Unbundling

Há potencial para que as aéreas brasileiras intensifiquem a prática do "unbundling", ou seja, de desagregar serviços aos passageiros que hoje estão inclusos no preço da passagem, afirmou o vice-presidente de Receitas da Azul, Abhi Shah. No Azul Investor Day, o executivo destacou que, diferentemente de empresas americanas e europeias, as brasileiras ainda não cobram por uma série de serviços, como as bagagens de mão e seguros para eventuais interrupções de viagem.

Já Alexandre Malfitani comentou que a Azul está de olho em potenciais consumidores que têm poder de compra para viajar de avião mas que não possuem o meio de pagamento - basicamente, o cartão de crédito - para comprar passagens pela internet. O executivo comentou que há várias fintechs que oferecem soluções para isso, só que voltadas ao e-commerce. 

AE