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Bancos já guardaram R$ 9,3 bilhões para eventual calote da Americanas

Fois maiores bancos privados do Brasil já não veem mais chance, ao menos neste momento, de recuperar os créditos concedidos

| Foto: Mauro Pimentel / AFP / CP

Os bancos brasileiros já separaram R$ 9,3 bilhões para cobrir possíveis perdas com os empréstimos para a Americanas. Entre os maiores credores da companhia, os recursos reservados para perdas variam de 30% dos créditos, caso do Santander, a 100%, caso de Itaú e Bradesco. Os dois maiores bancos privados do Brasil já não veem mais chance, ao menos neste momento, de recuperar os créditos concedidos à varejista e passaram a classificar a empresa na pior linha do balanço para maus pagadores.

Pela questão do sigilo bancário e de processos judiciais, nenhum banco mencionou o nome Americanas nos balanços. No entanto, pelos números trimestrais foi possível ver que o Bradesco fez provisão de R$ 4,9 bilhões para os créditos da Americanas, todo o valor que a rede de varejo deve ao banco. O Itaú Unibanco separou R$ 2,8 bilhões. O Santander Brasil não revelou quanto provisionou, mas analistas calculam que o banco separou cerca de 30% do total do crédito concedido à varejista. Em outros bancos, como o BV, a provisão é de cerca de 50%.

As diferenças traduzem a classificação que cada banco deu à empresa. Pelas normas em vigor do Banco Central, os bancos têm os chamados "pisos de provisão', ou seja, provisões mínimas que precisam fazer de acordo com notas que atribuem ao cliente. Essas notas vão de 'AA', a classificação mais alta, para os melhores pagadores, na qual a Americanas estava em muitos bancos, a 'H', a mais baixa, para a qual foi reclassificada - ou ainda vai ser em alguns. Nela, é preciso provisionar 100% do crédito.

AE