“Vemos uma melhora, que vai se sustentar, na demanda por crédito às pessoas físicas. Isso não se percebe nas empresas. Muitas quebraram, entraram em recuperação judicial e encolheram por terem sido mais atingidas pela recessão”, disse Hingel.
No planejamento estratégico do Banrisul, o varejo deve atingir a 70% da carteira de crédito total do banco em 2018. Hoje o índice é próximo disso, observou Hingel. “Com as pequenas e médias empresas, que são nossas clientes, vamos chegar a 80% e quase 90% da carteira”, acrescentou.
Quanto ao banco digital o diretor destacou que o Banrisul manterá sua média de R$ 200 milhões/ano de investimento em Tecnologia da Informação (TI) no próximo ano. Nas prioridades do Banrisul em 2018 estão a expansão da Rede Vero e da participação da área de seguros. Nos primeiros nove meses o banco, que tem 530 agências, acumula lucro líquido de R$ 589 milhões.
Conforme o diretor, poucas empresas, "muito poucas no Estado", investem o montante que o banco destina para a área de TI. A instituição tem hoje cerca de 4 milhões de clientes, entre pessoas físicas e jurídicas. O total de ativos é de R$ 71 bilhões (é o que mede o tamanho de um banco).
Heron Vidal