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Bares e restaurantes pedem isenção de impostos municipais e estaduais em meio a pandemia

De acordo com pesquisa da Abrasel, mais da metade dos bares e restaurantes gaúchos está com pagamentos em atraso e pode fechar sem ajuda do governo

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel-RS) alegou que paralisar o avanço das flexibilizações é "contra produtivo" | Foto: Alina Souza

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel/RS) enviou ofício pedindo socorro ao governo do Estado e à Prefeitura de Porto Alegre. Diante do fechamento dos estabelecimentos por conta do agravamento da pandemia, a entidade solicita medidas econômicas de auxílio ao segmento. “O governo precisa intervir, caso contrário, o setor está condenado ao colapso”, alerta Maria Fernanda Tartoni, presidente da Abrasel.

Em documento encaminhado aos Executivos municipal e estadual nesta quarta-feira, a entidade, com sede em Porto Alegre, pede providências como isenção por 9 meses e parcelamento sem juros das dívidas de ICMS, isenção de 100% de IPTU, definição de regras com a CEEE e Dmae para que não ocorram cortes de energia e água, mesmo em atraso de até quatro meses, e parcelamento de dívidas em 12 meses. “Estamos fazendo a nossa parte, estamos fechados e precisamos de apoio”, argumenta Maria Fernanda.

De acordo com a pesquisa da Abrasel, mais da metade dos bares e restaurantes gaúchos está com pagamentos em atraso e pode fechar sem ajuda do governo. Diante da crise que atinge o ramo de gastronomia, 74% tomaram novos empréstimos e a maioria dos estabelecimentos endividados corre risco de sair do Simples Nacional. São, na maior parte, micro e pequenos empresários que tiveram custos aumentados em 60% em um momento de queda de faturamento.

O cenário fica mais preocupante para os empresários do setor com as primeiras parcelas do Pronampe sendo cobradas e as dificuldades de negociação de aluguéis.

No ofício direcionado ao município, a Abrasel reconhece o aumento das fiscalizações, porém pede que ações sejam ostensivas e sigam as mesmas diretrizes para os outros setores da economia. “O foco é Porto Alegre, onde está a maioria dos estabelecimentos”.

A entidade também aguarda medidas do governo federal que auxiliem o setor. Entre as principais demandas, os empresários pedem aumento da carência e do número de parcelas do Pronampe e o retorno da suspensão temporária de contratos e redução de jornadas de trabalho.

Samantha Klein