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Verão

Especial

Bolsas europeias abrem em alta, mas a de Tóquio registra queda expressiva

Índice Nikkei perdeu 1.128,58 pontos

Bolsa de Tóquio registrou queda nesta sexta-feira | Foto: Philip Fong / AFP / CP

As principais Bolsas da Europa iniciaram a sexta-feira com altas significativas, após as quedas históricas da véspera em razão do pânico provocado pela pandemia do novo coronavírus. A Bolsa de Paris avançava 4,7%, Londres 6% e Frankfurt 2,75%. Madri também operava em alta de 6%.

Os preços das ações na Bolsa de Valores de Tóquio sofreram sua maior queda em um só dia em 30 anos. O índice Nikkei de 225 ações caiu em mais de 1.800 pontos, terminando o pregão em 17.431 pontos, um recuo de 1.128 pontos em relação ao dia de ontem e o encerramento mais baixo desde novembro de 2016. 

O índice caiu cerca de 16% só nesta semana. Segundo fontes do mercado econômico, os mercados globais estão passando por situações parecidas com a crise financeira de 2008, e o futuro continua incerto. No mercado de câmbio de Tóquio, o dólar registrou hoje alta. Às 17h, no horário local, a moeda dos Estados Unidos estava sendo negociada entre 105,83 e 105,85 ienes, um avanço de 2,17 iene em relação à cotação vespertina do dia anterior.

Mercado de ações 

O mercado de ações desabou nessa quinta-feira, registrando o pior dia em décadas, depois que o presidente americano, Donald Trump, suspendeu na última quarta todos os voos da Europa para os Estados Unidos e o Banco Central Europeu não alterou suas taxas de juros. O preço dos barris de petróleo caiu bruscamente à medida que cresce o temor mundial por uma possível recessão.

O Banco Central Europeu não conseguiu acalmar os investidores apesar da série de medidas apresentadas como forma de ajudar a economia. Os mercados vivem um "show de horrores", disse Connor Campbell, um analista financeiro na Spreadex. A suspensão dos voos potencializou "a probabilidade de uma recessão global", ressaltou Campbell.

Londres registrou o seu pior dia desde a quebra da bolsa em 1987, conhecida como segunda-feira negra, e Frankfurt desde 1989, o ano da queda do muro de Berlim. Paris sofreu o seu pior dia de perdas na história. Tóquio entrou em um cenário pessimista, e Sidney registrou o seu pior dia desde a crise de 2008.

AFP