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Bovespa paralisa negócios pela quarta vez na semana após queda de 15%

Circuit breaker foi acionado em duas oportunidades nesta quinta

Circuit breaker foi acionado pela quarta vez nesta semana | Foto: Nelson Almeida / AFP / CP

A Bolsa de Valores do Estado de São Paulo entrou em seu segundo circuit breaker na manhã desta quinta-feira, o quarto nesta semana. Às 11h14min, o Ibovespa chegou aos 72.026,68 pontos, com uma baixa de 15,43% no valor das ações.

Entre as ações que puxam a queda da Bolsa de São Paulo estão as das companhias aéreas Azul e Latam, que anunciaram redução de 30% nos voos internacionais. Os papéis da Azul caíam 27,31% no momento da segunda paralisação, enquanto os da Latam despencavam 26,71%.

A paralisação das operações ocorre sempre que as negóciações caem exageradamente. Às 10h21, o índice Ibovespa caía 11,65%, com 75.247 pontos, o que fez a B3, administradora da bolsa, suspender as operações por 30 minutos.

Após o retorno, a queda foi maior ainda, ultrapassando o marco dos 15%. Se na volta das operações, após uma hora, a desvalorização no pregão ultrapassar os 20%, a B3 pode determinar o cancelamento das negociações por tempo indeterminado.

Wall Street suspende pregão 

As negociações foram suspensas na Bolsa de Valores de Nova Iorque logo após sua abertura, depois que o índice S&P 500 caiu 7%, pânico motivado pela pandemia de coronavírus. O colapso do S&P 500 provocou automaticamente uma paralisação de 15 minutos para permitir que mercados e consumidores se acalmem. É a segunda vez esta semana, depois de segunda-feira, que esse mecanismo é usado. 

Caso o índice que representa as 500 maiores empresas de Wall Street registre queda de 13%, uma segunda parada de mesma duração será acionada. No momento da suspensão, o Dow Jones desabava 7,20%, o Nasdaq 7,03% e o S&P 500 5,80%. A crise do coronavírus se acelerou nas últimas horas com a suspensão da temporada da NBA, o anúncio de que o torneio universitário de basquete americano será realizado sem público e o fechamento de todas os estabelecimentos comerciais na Itália, exceto supermercados e farmácias. Mas a medida que mais provocou reações foi a decisão de Donald Trump na noite de quarta-feira de proibir por 30 dias viajantes da Europa de entrar em solo americano. 

O presidente também anunciou medidas para apoiar a economia americana a lidar com o coronavírus, mas elas não convenceram os mercados. De acordo com Patrick O'Hare, da Briefing, muitos investidores acreditam que os anúncios de Trump "ficaram aquém das expectativas para apoiar a economia e aumentar a confiança dos consumidores". Além disso, a companhia de cruzeiros americana Princess Cruises (grupo Carnival Corporation) anunciou nesta quinta-feira a suspensão de seus cruzeiros em todo o mundo por 60 dias em reação à pandemia.

Correio do Povo